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Na minha mochila tem…

Uau, tem tanta bagagem, de tantos tipos diferentes. Até porque sou uma apaixonada por aprender coisas novas desde criancinha.

(Outro dia perguntei para a minha mãe qual era o meu brinquedo favorito quando eu era criança. Ela: um livro 🤷‍♀️)

O que você mais encontra são estudos e experiências na área de Comunicação (incluindo Comunidades). Sou apaixonada pela comunicação humana e pelas formas das pessoas se relacionarem. Mas tem também espaço para design, fazeres artesanais, como joalheria, costura, crochê, tricô, marcenaria, culinária, upcycling. Tudo que envolva aspectos criativos me atrai.

A comunicação sempre esteve presente na minha vida. Sou faladeira, e gosto de contar histórias e de conversar com as pessoas, sem dar bola para idade, profissão…

Conversas me encantam!

Não foi surpresa eu ter escolhido um curso na área de Comunicação Social. Sou jornalista, formada pela Escola de Comunicações e Artes da USP (ECA-USP), da turma de 1991.

Atuo no setor de Comunicação Corporativa há mais de 25 anos. Entre 1995 e 1999, fui assessora de imprensa para empresas de diversos segmentos, da Arte às Finanças, passando por infraestrutura, tecnologia, hotelaria, propaganda e marketing, alimentos e bebidas. O início dos anos 2000 foi dedicado ao empreendedorismo.

Ah, empreender…

Liberdade e dores, tudo no mesmo pacote. Aprendi muito com a experiência: empreendedorismo foi um mestrado informal, sem dúvida. Com muitos erros no percurso, todos grandes aprendizados.

Em 2004, depois de muitas indas e vindas e profundo aprendizado à frente de duas agências de comunicação de pequeno porte, queria tranquilidade e tinha muita curiosidade de saber como funcionava uma organização grande. Prestei concurso e fui contratada pela Prodesp, empresa de TI do Governo do Estado de São Paulo, como coordenadora de Comunicação Corporativa.

Comunicação e Organizações

Foram 14 anos intensos, incríveis, transformadores. Na Prodesp, tive a chance de estar à frente de uma equipe de 11 pessoas, reportando ao gerente e ao presidente da empresa. Foi durante essa passagem pela Prodesp que fiz o MBA em Gestão Estratégica de Organizações de Serviço.

Fiquei nessa posição por 14 anos, até 2018, e participei de projetos incríveis, de diversos tipos, como a implantação do Portal Corporativo Colaborativo, a criação das redes sociais da empresa, programas de desenvolvimento de lideranças. Também fui representante em grupos de trabalho multidisciplinares para assuntos diversificados: responsabilidade socioambiental, inovação, cargos e carreira, programa de resultados, saúde e qualidade de vida, segurança da informação.

Depois de um burnout em 2017, me conectei com a minha causa, missão, o meu cuidar:

apoiar a evolução das pessoas e potencializar negócios que mudam o mundo para melhor.

Negócios do futuro

Foi justamente no burnout que rompi a casca das crenças e iniciei um processo de reinvenção rumo ao modo de ser – viver – fazer da Era Complexa. Passo 01: implantar as famosas lentes 4D durante a certificação em Futurismo e Novas Economias – Fluxonomia 4D, metamodelo para viabilizar futuros desejáveis sintetizado pela futurista brasileira Lala Deheinzelin. O vídeo abaixo explica a Fluxonomia em 1 minuto.

A perspectiva da Fluxonomia 4D transforma a forma de se ver o mundo e me engajou na transformação.

Quando a gente passa a enxergar o mundo por essas lentes, não tem retorno. Você aprende a confiar que existe outro jeito de fazer.

Começava ali a minha conexão com a economia em rede, o futuro do trabalho e um fazer diferente, conectado com outras premissas da Era Complexa: a abundância de recursos que temos, mas inativos, modelos de colaboração e outras tecnologias sociais, a força do capital criativo para ativar o fluxo, o conceito de multimoedas e da importância do tempo enquanto valor.

Em 2019, efetivei minha transição de carreira, criando duas empresas: NeoÁgora Comunicação e AmalgAmar.

Foi um ano de desafios e aprendizados sobre propósito, colaboração, engajamento. Também fiz a formação de facilitadora de Organizações Orgânicas, ganhando ferramental para a prática da autogestão.

Reconheço que as escolhas de empreender em 2019 foram orientadas ainda por uma lógica do passado. Senti na pele a dificuldade de dar andamento a um negócio quando o propósito comum foi perdido em meio à falta de acordos claros.

Apesar de um projeto que todos gostavam, algo não funcionou. Na minha opinião, nos desconectamos e deixamos de convergir esforços. Convergência gera potência, diz Lala Deheinzelin. O oposto também é verdadeiro.

Na divergência de propósitos, as energias se dispersam. O senso de pertencimento e o engajamento na causa deixam de existir. Em negócios do futuro, orientados por propósito, esse é o princípio do fim. Tudo parece não funcionar, porque não há acertos entre as pessoas que se uniram para fazer acontecer.

Foi um aprendizado dos mais importantes na minha vida inteira. E, apesar de ter sido muito difícil, sou grata porque me dispus a observar os acontecimentos e crescer.

Reeboot pandêmico

Não dá para falar de história sem citar a pandemia. Eu sempre penso no dia 23/04/2020 como a “queda de Constantinpla” do Século XXI. O marco definitivo para a transição de era. E que me deixou sem chão. Vou explicar…

A pivotagem da AmalgAmar, de um espaço físico de eventos para um evento itinerante, sempre com foco em evolução da consciência dos participantes, foi cancelada 10 dias antes de acontecer, devido ao lockdown. Ao mesmo tempo, ser uma agência de comunicação baseada em conceitos de persuasão e estímulos de escassez típicos da Economia 3.0, não fazia mais sentido. E isso pausou a NeoÁgora. Em maio de 2020, eu estava sem nenhuma fonte de renda. Olhei para o alto, lembrei da minha trajetória até aquele momento e fiz a pergunta

Ok, Universo. O que você quer me ensinar?

A resposta veio em algumas palavras para investigar: comunidades, marketing autêntico, economia da dádiva, integralidade. E vieram as comunidades de aprendizagem autodirigida: ALC São Paulo, ReAprendiz e Masters of Learning.

Mais do que aprender (que, claro, aconteceu muito), estar nessas comunidades foi uma oportunidade ímpar de tecer novas relações e criar vínculos fortes, baseados em generosidade, pertencimento, apreciação e reciprocidade.

Muitas das respostas que surgiram passam nesses grupos e no da Flux: jardinagem de comunidades, mentoria de posicionamento para a Era Complexa, a Clarividade e o DesPrensa. E também a minha entrada, como parceira, no CollabDesign e a fundação, junto com a Mônica Lan, do EMICA.

Você pode acompanhar mais sobre minhas várias faces de acordo com seu interesse nos meus perfis de redes sociais. Confira a lista clicando aqui.

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